COJOVEM

A Maré tá pras Juventudes? As multivozes da exclusão nas Amazônias
O webdocumentário "A Maré Tá pras Juventudes? A Multivozes da Exclusão na Amazônia" expõe e fortalecer as lutas e resistências de jovens lideranças da amazônia, trazendo um alerta sobre as consequências da exclusão digital e emergência climática para a sociedade e fazendo um chamado para a necessidade de co criarmos novas realidades para a Amazônia, protagonizadas pela juventude.É um projeto da Cooperação da Juventude Amazônida para o Desenvolvimento Sustentável (COJOVEM) com patrocínio da Lei Aldir Blanc por meio do edital Juventude Ativa do Movimento República de Emaús e Secretaria de Cultura do estado do Pará (Secult/PA) e Governo Federal.



A nascente da Maré

A partir de uma narrativa poético-científica, representando as vidas da região amazônica, Sarita performa desmaiando em meio às degradações decorrentes da exploração e da colonialidade, que nos afasta de nossas próprias histórias, para depois acordar conectada a uma realidade paralela: a nossa própria narrativa e a verdadeira conexão entre os amazônidas e as Amazônias, em uma missão rumo à ressignificação social, ambiental e econômica. Sarita é o povo amazônida enquanto protagonista de sua própria história, que enfrenta os desafios e assume o poder de mudança no território Amazônico para criar e narrar sua própria realidade.

A produção promove a cidadania digital por meio da cultura a partir da criação do Manifesto da Cidadania Digital em formato de “Web-Clipe”, estimulando o debate acerca dos territórios amazônicos e dos impactos da exclusão digital.

Esse webdocumentário é a nascente do Programa A Maré tá pras Juventudes,que se propõe a mobilizar juventudes na região amazônica para criar em união, novas realidades e mitigar os impactos da COVID-19 e das mudanças climáticas nas Amazônias.

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Também disponível na versão em Inglês


Frames


Participantes

Indígena do Povo Guajajara/Tenetehara, 22, estudante de Direito na Universidade Federal do Pará, Diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE), ex Deputado Jovem, Colunista e Fotógrafo.

Contar suas histórias e perspectivas sobre o seu território e as demarcações que realiza a partir da sua luta é o que traz em sua participação no webdocumentário. “Mais do que nunca o debate da exclusão digital na Amazônia é um espaço muito importante para que a gente possa explanar sobre as dificuldades e as possibilidades da gente criar um mundo novo a partir da comunicação e do acesso à informação”.

Para Tel, o debate proposto no webdocumentário traz críticas assistivas sobre qual é o papel da sociedade na construção de alternativas para que os povos originários e periféricos da Amazônia se sintam incluídos, salvaguardando as suas culturas e ancestralidades.

Quilombola, 26, filha do Quilombo Oxalá de Jacunday – Território Quilombola de Jambuaçu em Moju-Pará. Psicóloga, formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Educadora social e ARTivista, palhaça e Contadora de Histórias.

Idealizadora e coordenadora do Projeto Perpetuar – Uma iniciativa coletiva que busca o fortalecimento das identidades, ancestralidades e Territorialidades quilombolas por meio da Educação, Arte e Cultura. Embaixadora da Juventude pelo ONUDC/ONU Brasil. Membro da Comissão de Relações Raciais do Conselho Regional de Psicologia PA/AP. Compõe o Projeto Saúde, Cidadania e Direitos Humanos. Militante da Juventude Quilombola de Jambuaçu, na luta pelo Território Livre e pelo Bem Viver Quilombola.

Bacharel em Serviço Social, 35, é coordenadora geral da rede comunitária ConectBV na comunidade de Boa Vista, no município de Acará, próximo a Região Metropolitana de Belém, nordeste do Pará

Durante a pandemia da Covid-19 enfrentou diversas dificuldades em relação à conectividade, o que afetou toda a comunidade, principalmente estudantes que dependem quase exclusivamente de um aparelho celular para se conectar à internet e ter acesso a serviços básicos. Elaine conta a realidade dela, mas também de muitos outros amazônidas em sua participação no webdocumentário.

Em 2019, mesmo com todas as adversidades Elaine representou o Brasil com a sua rede comunitária em um evento internacional do mesmo nicho. Algo que ela mesma nunca esperou que fosse acontecer. Em setembro de 2021, após todos os percalços de conectividade, Elaine Teles se tornou bacharel em serviço social.

Travesti, multiartista, apresentadora, performer, professora de educação básica e umbandista, 26 anos.

Corpa periférica natural de Belém, cercada por ilhas, graduada na licenciatura em teatro pela UFPA, atriz formada no curso técnico em atuação da ETDUFPA, vivente das artes cênicas em performance de corpa montada conhecida como Sarita Themonia, coarticuladora do movimento de Themonias da Amazônia.

No webdocumentário Sarita traz a representação dos amazônidas por meio de sua montação que dialoga sobre gênero, sexualidade e meio ambiente a partir do lixo, representando o descarte simbólico, físico e material da sociedade.


Ficha Técnica

Direção: Karla Giovanna Braga.
Direção de arte: Karla Giovanna Braga e Gabriela Luz.
Direção de fotografia: Vinicius Fleury.
Edição, colorização, montagem e finalização: Vinicius Fleury.

Operador de câmera: Vinicius Fleury.
Som direto: Luanda Miranda.
Trilha sonora: Winter – ANBR.
Roteiro: Karla Giovanna Braga.
Fotografia still: Karla Giovanna Braga.
Coordenação de produção:  Matheus Botelho Braga.  Assistente de produção: Paulo Nascimento.

Produção executiva: Matheus Botelho Braga.
Performance: Gabriela Luz – Sarita Themonia.
Entrevistades: Elaine Teles, Samilly Valadares e Tel Guajajara.
Design Gráfico: Thais Gouveia e Danyllo Bemerguy.

Divulgação: Thais Gouveia.
Legendas: Mattheus Oliveira.
Financiamento: Lei Aldir Blanc Via Secult PA, Governo Federal e Movimento República de Emaús.